O investimento anjo é aquele realizado nas fases iniciais da startup, além da clara intenção de ter um investidor que possa contribuir com dinheiro, é fundamental neste momento, encontrar alguém que possa ter experiência e contatos dentro do ramo que se pretende atuar e mais que isso, entenda o modelo de investimento.

Alheia a escolha pelo perfil, faça um bom contrato para preservação de direitos, tanto dos co-fundadores, quanto dos investidores. Uma das formas mais comuns de se materializar esse acordo é através de um documento denominado mútuo conversível, que basicamente, consiste em um empréstimo realizado pelo investidor, cujo valor da dívida poderá ser convertido em participação societária futura, em razão de uma conversão obrigatória ou por decisão das partes.

Para você que é fundador, preste muita atenção nas cláusulas relativas à destinação dos recursos, aos possíveis juros, vencimento e pagamentos e, por favor, pense e repense, o modelo em que será calculada a conversão. Temos vários modelos de cálculo, mas os principais são: valor fixo de quotas ou ações, porcentagem fixa de capital social ou valuation cap. 

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